
Para que uma pedra seja trabalhada é preciso experiência, sabedoria, ferramentas e muita força de vontade. Todas as rochas são possíveis de serem trabalhadas, desde o diamante até a pedra sabão, o que muda de uma pedra para outra é a sua dureza e a ferramenta que desbasta este material.
A Cantaria (nome da profissão) dizem ser a arte de fabricar um canto vivo. Ou também o canto das pedras (som da ferramenta quando bate na pedra) quando são trabalhadas na pedreira,
Esculpir ou trabalhar as pedras é, certamente, a mais antiga atividade de engenho do ser humano, e a utilização da rocha como elemento construtivo tem sua origem numa mudança social na pré-história. Provavelmente, quando o homem deixa de ser nômade, abandonando as cavernas e dando origem a uma organização social definida e com abrigos mais sólidos.
A técnica de cantaria consiste em lavrar a rocha em formas geométricas ou figurativas para aplicação em construções, com finalidade ornamental e/ou estrutural. As construções mais antigas, com as limitações técnicas e ferramentas escassas, eram caracterizadas por estruturas irregulares em pedras soltas e de tamanhos desiguais, compondo uma arquitetura bastante rudimentar.
A civilização egípcia é a mais antiga cujas técnicas de cantaria existem registros, desde 3000 a.C. Associando a disponibilidade de materiais lapidares e o desejo de construir para a eternidade, os egípcios foram mestres na arte da cantaria, com obras monumentais como os túmulos do Império Antigo, a Esfinge e as Pirâmides.
As civilizações posteriores como os gregos, etruscos e romanos fizeram uso dessas técnicas e, principalmente a partir do século VI a.C, com o início das conquistas e expansão do Império Romano, iniciou-se a organização e regularização do ofício de mestre canteiro.
A abundância de rochas ornamentais relativamente fáceis de se talhar, como o tufo vulcânico, calcário e arenito, permitiu uma rápida difusão das técnicas por toda a Europa e passou a expressar as qualidades artísticas de cada povo. Do norte da África até a Inglaterra, por onde passou o exército romano, encontram-se ruínas e edificações que até hoje permanecem, revelando a sofisticação técnica já alcançada na época.
Foi neste período que surgiu, em função da atividade bélica e do expansionismo, a primeira associação de construtores, acompanhando as legiões romanas para a reconstrução do que era destruído. Dos obreiros, regulamentados e organizados pela associação, a maior parte era de canteiros - artesãos que executam a cantaria.
Com a queda do Império em 476 d.C., embora um pequeno grupo tenha persistido em Constantinopla, centro do Império Romano do Oriente, a associação entrou em decadência, deixando essa arte “perdida”, sem uma organização que desse continuidade na transmissão das técnicas.Sobrevieram, então, as invasões bárbaras, e os segredos dessa arte acabaram restritos às associações monásticas, graças aos clérigos que davam refúgio, em seus conventos, aos artistas e arquitetos. Por volta do século X, pela necessidade de expansão, os frades começaram então a difundir a arte novamente, com a instituição das confrarias laicas.
Foi somente no século XII que surgiu novamente uma organização laica de canteiros, instituída por operários alemães - os Steinmetzen - que trabalharam na construção da catedral de Estrasburgo e alcançaram grande notoriedade1. Desde então, com o fundamental auxílio das corporações de ofício, a cantaria voltou a ser difundida em toda a Europa e trazida depois para o Novo Mundo, fazendo-se presente, até hoje, na arquitetur
a de vários países. 

A Cantaria (nome da profissão) dizem ser a arte de fabricar um canto vivo. Ou também o canto das pedras (som da ferramenta quando bate na pedra) quando são trabalhadas na pedreira,
Esculpir ou trabalhar as pedras é, certamente, a mais antiga atividade de engenho do ser humano, e a utilização da rocha como elemento construtivo tem sua origem numa mudança social na pré-história. Provavelmente, quando o homem deixa de ser nômade, abandonando as cavernas e dando origem a uma organização social definida e com abrigos mais sólidos.
A técnica de cantaria consiste em lavrar a rocha em formas geométricas ou figurativas para aplicação em construções, com finalidade ornamental e/ou estrutural. As construções mais antigas, com as limitações técnicas e ferramentas escassas, eram caracterizadas por estruturas irregulares em pedras soltas e de tamanhos desiguais, compondo uma arquitetura bastante rudimentar.
A civilização egípcia é a mais antiga cujas técnicas de cantaria existem registros, desde 3000 a.C. Associando a disponibilidade de materiais lapidares e o desejo de construir para a eternidade, os egípcios foram mestres na arte da cantaria, com obras monumentais como os túmulos do Império Antigo, a Esfinge e as Pirâmides.
As civilizações posteriores como os gregos, etruscos e romanos fizeram uso dessas técnicas e, principalmente a partir do século VI a.C, com o início das conquistas e expansão do Império Romano, iniciou-se a organização e regularização do ofício de mestre canteiro.
A abundância de rochas ornamentais relativamente fáceis de se talhar, como o tufo vulcânico, calcário e arenito, permitiu uma rápida difusão das técnicas por toda a Europa e passou a expressar as qualidades artísticas de cada povo. Do norte da África até a Inglaterra, por onde passou o exército romano, encontram-se ruínas e edificações que até hoje permanecem, revelando a sofisticação técnica já alcançada na época.
Foi neste período que surgiu, em função da atividade bélica e do expansionismo, a primeira associação de construtores, acompanhando as legiões romanas para a reconstrução do que era destruído. Dos obreiros, regulamentados e organizados pela associação, a maior parte era de canteiros - artesãos que executam a cantaria.
Com a queda do Império em 476 d.C., embora um pequeno grupo tenha persistido em Constantinopla, centro do Império Romano do Oriente, a associação entrou em decadência, deixando essa arte “perdida”, sem uma organização que desse continuidade na transmissão das técnicas.Sobrevieram, então, as invasões bárbaras, e os segredos dessa arte acabaram restritos às associações monásticas, graças aos clérigos que davam refúgio, em seus conventos, aos artistas e arquitetos. Por volta do século X, pela necessidade de expansão, os frades começaram então a difundir a arte novamente, com a instituição das confrarias laicas.
Foi somente no século XII que surgiu novamente uma organização laica de canteiros, instituída por operários alemães - os Steinmetzen - que trabalharam na construção da catedral de Estrasburgo e alcançaram grande notoriedade1. Desde então, com o fundamental auxílio das corporações de ofício, a cantaria voltou a ser difundida em toda a Europa e trazida depois para o Novo Mundo, fazendo-se presente, até hoje, na arquitetur
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