sábado, 4 de abril de 2009

Idade Média


Castelo Medieval: símbolo do poder da nobreza


IntroduçãoA Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.
Estrutura Política Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).Sociedade MedievalA sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
Servos trabalhando no feudo
Economia MedievalA economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
Religião na Idade MédiaNa Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
Educação, cultura e arte medieval A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.
As CruzadasNo século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.

Aquecimento Global


Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global
Introdução Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.


A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.
Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.
Conseqüências do aquecimento global - Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Protocolo de KyotoEste protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência de Bali Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Renascimento Cultural


Davi: obra de Michelangelo (grande escultor e pintor italiano)



Introdução Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.
Contexto Histórico As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Características Principais: - Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.

Vincent Van Gogh


Foto de Van Gogh
Introdução
Van Gogh é considerado um dos principais representantes da pintura mundial. Nasceu na Holanda, no dia 30 de março de 1853. Teve uma irmã e um irmão chamado Theo. Com este irmão, estabeleceu uma forte relação de amizade. Através das cartas que trocou com com o irmão, os pesquisadores conseguiram resgatar muitos aspectos da vida e do trabalho do pintor.
Biografia
Começou a atuar profissionalmente ainda jovem, por volta dos 15 anos de idade. Trabalhou para um comerciante de arte da cidade de Haia. Com quase vinte anos, foi morar em Londres e depois em Paris, graças ao reconhecimento que teve. Porém, o interesse pelos assuntos religiosos acabou desviando sua atenção e resolveu estudar Teologia, na cidade de Amsterdã. Mesmo sem terminar o curso, passou a atuar como pastor na Bélgica, por apenas seis meses. Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres mineiros da cidade, elaborou vários desenhos à lápis.
Resolveu retornar para a cidade de Haia, em 1880, e passou a dedicar um tempo maior à pintura. Após receber uma significativa influência da Escola de Haia, começou a elaborar uma série de trabalhos, utilizando técnicas de jogos de luzes. Neste período, suas telas retratavam a vida cotidiana dos camponeses e os trabalhadores na zona rural da Holanda.O ano de 1886, foi de extrema importância em sua carreira. Foi morar em Paris, com seu irmão. Conheceu, na nova cidade, importantes pintores da época como, por exemplo, Emile Bernard, Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Edgar Degas, representantes do impressionismo. Recebeu uma grande influência destes mestres do impressionismo, como podemos perceber em várias de suas telas
Dois anos após ter chegado à França, parte para a cidade de Arles, ao sul do país. Uma região rica em paisagens rurais, com um cenário bucólico. Foi neste contexto que pintou várias obras com girassóis. Em Arles, fez único quadro que conseguiu vender durante toda sua vida : A Vinha Encarnada.
Convidou Gauguin para morar com ele no sul da França. Este foi o único que aceitou sua idéia de fundar um centro artístico naquela região. No início, a relação entre os dois era tranqüila, porém com o tempo, os desentendimentos foram aumentando e, quando Gauguin retornou para Paris, Vincent entrou em depressão. Em várias ocasiões teve ataques de violência e seu comportamento ficou muito agressivo. Foi neste período que chegou a cortar sua orelha.
Seu estado psicológico chegou a refletir em suas obras. Deixou a técnica do pontilhado e passou a pintar com rápidas e pequenas pinceladas. No ano de 1889, sua doença ficou mais grave e teve que ser internado numa clínica psiquiátrica. Nesta clínica, dentro de um mosteiro, havia um belo jardim que passou a ser sua fonte de inspiração. As pinceladas foram deixadas de lado e as curvas em espiral começaram a aparecer em suas telas
No mês de maio, deixou a clínica e voltou a morar em Paris, próximo de seu irmão e do doutor Paul Gachet, que iria lhe tratar. Este doutor foi retratado num de seus trabalhos: Retrato do Doutor Gachet. Porém a situação depressiva não regrediu. No dia 27 de julho de 1890, atirou em seu próprio peito. Foi levado para um hospital, mas não resistiu, morrendo três dias depois.
Principais obras de Van Gogh :
- Os comedores de batatas (1885)- A italiana- A vinha encarnada- A casa amarela (1888)- Auto-retratos - Retrato do Dr. Gachet- Girassóis- Vista de Arles com Lírios- Noite Estrelada- O velho moinho (1888)- Oliveiras (1889)

segunda-feira, 30 de março de 2009

Xamanismo na Cidade

Práticas XamanicasNosso objetivo sagrado momento é compartilhar com você leitor de uma forma inteligível alguns conceitos e exercícios praticados no xamanismo, não vamos nos ater a esta ou aquela cultura pois a prática do xamanismo é muito semelhante em todas elas, o que, aparentemente, as tornam diferentes aos nossos olhos, ou melhor, à nossa percepção, é a linguagem veiculada por cada uma delas que depende do tempo e espaço em que foram desenvolvidas, existe isto sim uma unidade em toda esta diversidade cultural e é nesta unidade onde vamos focar neste momento a nossa atenção. A prática xamanica resulta de uma experiência contínua através da tentativa e erro de milhares de anos, pois o homem das culturas ancestrais pré- tecnológicas não possuía os recursos científicos que hoje nós dispomos e se via obrigado a entrar em um estado alterado de consciência, ou melhor no dizer de Michael Harner, um estado xamanico de consciência. Este era um recurso que dependia de um desenvolvimento interno muito grande onde o xamã acessava o mundo sutil e entrava em contato com os devas, elementais e com os espíritos parentais da tribo para auxiliar os seus semelhantes na busca de ervas medicinais que escolhia com precisão cirúrgica(muitas espécies são semelhantes, mas possuem efeitos diferentes e podem inclusive matar) para cura de seus males, ou na viagem interior onde iria buscar os fragmentos experiências do momento em que o doente perdeu o contato com o seu poder pessoal e manifestou, a partir disso, o que conhecemos no xamanismo por perda da alma, que é uma enfermidade espiritual que causa doença física e emocional, para isto foram desenvolvidas várias abordagens que permitiam ao xamã diagnosticar e curar os males que afligiam o seu povo. Estas práticas se mostraram muito semelhantes em todas as culturas, que embora estivessem a milhares de quilômetros distantes umas das outras e separadas por continentes e oceanos guardavam entre si uma unidade perceptiva fantástica que era fundamentada em verdades irrefutáveis e estritamente práticas. Nós agora iremos estudar algumas delas, vamos lá.Muitos já devem ter ouvido falar nos animais de poder, nos espíritos auxiliares, nas plantas mágicas, nos elementais, nas pedras sagradas, e podem ter ficado muito curiosos em relação a estes assuntos, que realmente fascinam as crianças de Deus, pois como nos disse Jesus com uma lucidez ininteligível a percepção do ego," Deixai virem a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus"."Quem não receber o Reino de Deus como uma criançanele não entrará".Vamos então permitir que a nossa criança divina, não condicionada pelas experiências do mundo ego construído em que vivemos, manifeste novamente a alegria e a perseverança em nossa caminhada na sagrada mãe terra, para podermos retomar o contato com o sagrado de todos os tempos.Milênios antes do aparecimento de Charles Darwin os povos ancestrais de cultura xamânica tinham a certeza de que os homens e os animais eram aparentados, existe até mesmo uma referência muito interessante sobre esse assunto que li não me lembro onde, diz assim: "A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e toma consciência no homem". Nós, na prática do xamanismo entramos em contato com estes animais que não são os animais físicos que habitam o nosso planeta, mas sim forças espirituais das quais os mesmos procedem e representam, então quando entramos em contato com o urso por exemplo, nós contatamos com toda a espécie que ele representa, no ocultismo isto é conhecido como alma-grupo, ou seja nós entramos em contato com um ser que representa toda uma espécie e que possuí poderes e qualidades que nos ajudam de uma maneira muito significativa em nosso trabalho de auxílio para aqueles que esqueceram quem realmente são. Isto que acabamos de falar se aplica também às plantas e às pedras que possuem também a sua alma grupo, qualidades e poderes que são características pertinentes a cada espécie que elas representam. Para esclarecer este assunto a você leitor vou compartilhar uma experiência que tive com uma planta.Estava atendendo uma pessoa que vinha sofrendo de um problema muito sério de obsessão espiritual, era um momento muito difícil do trabalho, quando escutei de uma forma muito clara uma vós doce e suave que me pedia para ir até a porta de entrada do meu espaço, ao abrir a porta senti uma vibração percorrendo todo o meu corpo, foi quando ouvi a mesma vós de novo, mas, desta vês era como se ela viesse da arruda que estava plantada logo na entrada da loja, ao me aproximar da arruda a vós me disse para pegar uma folhinha da mesma e aí, foi como se eu tivesse sido transportado para um mundo mágico, fantástico e uma vós muito poderosa me disse com uma certeza tão sólida como uma montanha (foi assim que eu senti), Eu não sou só esta arruda aqui, eu sou todas as arrudas que existem, nós pertencemos a uma alma grupo e unidas somos uma força que podes agora compartilhar com os teus semelhantes, naquele momento eu pude compreender através de uma experiência direta, aquilo que eu não compreendia através da teoria, e aquela energia captada da irmã arruda entrou direto no plexo solar do meu cliente limpando e fortificando a sua essência, o seu espírito, auxiliando os amparadores invisíveis que lá estavam, permitindo assim que ambos, obsessor e obsedado, rompessem os elos emocionais com que estavam vinculados e reorganizassem as suas idéias. O ambiente que antes estava denso se tornou leve e os mentores que coordenavam o trabalho auxiliaram o ser e o levaram para um hospital próximo à crosta para posteriores atendimentos, era chegado o momento de liberdade para ambos. Houve nesta experiência que eu acabei de narrar uma soma muito grande de fatores que conspiraram para o reequilibro de ambos, pois não é tão fácil como parece, mas o que vimos foi um trabalho conjunto onde a força da alma grupo da arruda que é um ser vivo e possuí inteligência(leiam a vida secreta das plantas), auxiliou na limpeza dos miasmas, larvas astrais e das formas pensamento não qualificadas veiculadas por ambos, eu só agi como um facilitador ou melhor um canal para que a cura ocorresse, pois na realidade toda cura é uma auto- cura e para resumir isto repito uma frase de Albert Schweitzer :" O feiticeiro tem êxito pela mesma razão que todos nós(médicos) temos êxito. Cada paciente leva o seu próprio médico dentro de si. Esse paciente nos procura sem saber dessa verdade. E o melhor que nós podemos fazer é dar ao médico que reside dentro de cada paciente a chance de trabalhar." " Que os quatro ventos sagrados abençoem a todos"

O Sagrado Feminino: a Tenda da Lua



O Sagrado Feminino: a Tenda da Lua"Tradicionalmente, em tempos remotos, a Moonlodge (Tenda da Lua) era o local onde as mulheres se reuniam, durante a sua fase menstrual, para estarem em unicidade umas com as outras e com as mudanças que ocorriam no seu corpo.
Durante esses dias, elas retiravam-se dos seus deveres familiares e sociais para irem para a tenda com as suas irmãs, onde se libertavam da velha energia e preparavam a reconexão com a fertilidade da Mãe Terra durante a Lua seguinte.
Na sociedade actual, assiste-se cada vez mais a uma castração deste aspecto feminino e as mulheres têm necessidade de encontrar tempo na loucura do quotidiano para se reencontrarem a elas próprias na sua condição.
Os Saberes da Terra promovem um workshop onde as mulheres se podem reconectar com o poder e energia da sua fertilidade e com a sua condição de geradoras e "nutridoras" de vida, através de rituais de inspiração, viagens xamânicas e uma intensa cerimónia da Cabana do Suor.

Código de Ética dos Índios Norte-Americanos



1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará se você, ao menos, falar. 2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida.Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito. 3. Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você. 4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra. 5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não foi ganhado nem foi dado, não é seu. 6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais. 7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem O trabalho de um Consultor Xamânicorudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal. 8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você. 9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados. 10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo. 11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena. 12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, de-lhes espaço para que cresçam. 13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você. 14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo. 15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental, seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu Mental. Enriqueça o seu Espiritual para curar o seu Emocional. 16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações. 17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido. 18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros. 19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros. 20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade. "
A consulta xamânica segundo Michael Harner (registada como “The Harner Method of Shamanic Counseling®”, HMSC) é um dos princípios do método xamânico clássico de desenvolvimento espiritual e assistência de vida.Este não é utilizado na psicologia ocidental, cujos métodos, para além de serem relativamente recentes, se revelam igualmente inapropriados no tratamento de doenças mentais profundas. O desenvolvimento xamânico de milhares de anos está orientado para esse fim. A experiência da realidade não comum (RNC), a viagem xamânica e a adivinhação xamânica são as bases indispensáveis para este trabalho. O cliente vai sendo iniciado, passo a passo, na RNC e na arte das viagens xamânicas, aprendendo a desenvolver as suas capacidades espirituais a fim de adquirir experiência na RNC e de confiar nas suas experiências. O objectivo prático consiste em colocar perguntas – para questões existenciais – e aprender a compreender as respostas recebidas. Praticando esta técnica particular, enraizada na sabedoria espiritual ancestral, aprende-se sistematicamente a tornar acessíveis estas fontes para si próprio e para os outros. É importante a consciencialização de que as verdadeiras autoridades se encontram na realidade não comum, o Consultor xamânico é somente um facilitador e guia na realidade comum (RC). Ele ajuda o cliente a aprender o método e aconselha na sua aplicação, mas não tem autoridade relativamente às respostas. À metodologia xamânica tradicional, Harner adicionou algumas inovações próprias. A mais importante é a utilização do som do tambor gravado em cassete ou CD, ouvido através de auscultadores. Isto possibilita ao cliente atingir a consciência xamânica da RNC sem perturbar o ambiente que o rodeia. A segunda inovação é a narração simultânea da sua viagem para uma outra gravação em cassete. À medida que o cliente fala em voz alta, muitas impressões tornam-se mais claras; as visões tornam-se mais “lúcidas”. Para além disso, a sequência total da viagem é claramente documentada, certificando a pessoa de que nada de substancial foi esquecido. O cliente pode ouvir as suas gravações em qualquer altura, bem como recapitular viagens que tenha feito há já muito tempo. A confiança no método e nas próprias capa-cidades espirituais crescerão. Este tipo de consulta xamânica pode ajudar significativamente o processo de crescimento pessoal, obtendo resultados muito mais rápidos do que outros métodos. Com este moderno método xamânico é possível trabalhar independentemente de certo sítios e lugares.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Cantaria













Para que uma pedra seja trabalhada é preciso experiência, sabedoria, ferramentas e muita força de vontade. Todas as rochas são possíveis de serem trabalhadas, desde o diamante até a pedra sabão, o que muda de uma pedra para outra é a sua dureza e a ferramenta que desbasta este material.
A Cantaria (nome da profissão) dizem ser a arte de fabricar um canto vivo. Ou também o canto das pedras (som da ferramenta quando bate na pedra) quando são trabalhadas na pedreira,
Esculpir ou trabalhar as pedras é, certamente, a mais antiga atividade de engenho do ser humano, e a utilização da rocha como elemento construtivo tem sua origem numa mudança social na pré-história. Provavelmente, quando o homem deixa de ser nômade, abandonando as cavernas e dando origem a uma organização social definida e com abrigos mais sólidos.
A técnica de cantaria consiste em lavrar a rocha em formas geométricas ou figurativas para aplicação em construções, com finalidade ornamental e/ou estrutural. As construções mais antigas, com as limitações técnicas e ferramentas escassas, eram caracterizadas por estruturas irregulares em pedras soltas e de tamanhos desiguais, compondo uma arquitetura bastante rudimentar.
A civilização egípcia é a mais antiga cujas técnicas de cantaria existem registros, desde 3000 a.C. Associando a disponibilidade de materiais lapidares e o desejo de construir para a eternidade, os egípcios foram mestres na arte da cantaria, com obras monumentais como os túmulos do Império Antigo, a Esfinge e as Pirâmides.
As civilizações posteriores como os gregos, etruscos e romanos fizeram uso dessas técnicas e, principalmente a partir do século VI a.C, com o início das conquistas e expansão do Império Romano, iniciou-se a organização e regularização do ofício de mestre canteiro.
A abundância de rochas ornamentais relativamente fáceis de se talhar, como o tufo vulcânico, calcário e arenito, permitiu uma rápida difusão das técnicas por toda a Europa e passou a expressar as qualidades artísticas de cada povo. Do norte da África até a Inglaterra, por onde passou o exército romano, encontram-se ruínas e edificações que até hoje permanecem, revelando a sofisticação técnica já alcançada na época.
Foi neste período que surgiu, em função da atividade bélica e do expansionismo, a primeira associação de construtores, acompanhando as legiões romanas para a reconstrução do que era destruído. Dos obreiros, regulamentados e organizados pela associação, a maior parte era de canteiros - artesãos que executam a cantaria.
Com a queda do Império em 476 d.C., embora um pequeno grupo tenha persistido em Constantinopla, centro do Império Romano do Oriente, a associação entrou em decadência, deixando essa arte “perdida”, sem uma organização que desse continuidade na transmissão das técnicas.Sobrevieram, então, as invasões bárbaras, e os segredos dessa arte acabaram restritos às associações monásticas, graças aos clérigos que davam refúgio, em seus conventos, aos artistas e arquitetos. Por volta do século X, pela necessidade de expansão, os frades começaram então a difundir a arte novamente, com a instituição das confrarias laicas.
Foi somente no século XII que surgiu novamente uma organização laica de canteiros, instituída por operários alemães - os Steinmetzen - que trabalharam na construção da catedral de Estrasburgo e alcançaram grande notoriedade1. Desde então, com o fundamental auxílio das corporações de ofício, a cantaria voltou a ser difundida em toda a Europa e trazida depois para o Novo Mundo, fazendo-se presente, até hoje, na arquitetura de vários países.